As mudanças ocorridas na Europa, como o desenvolvimento do comércio e das cidades e a expansão marítima, foram acompanhadas por um intenso movimento cultural.
Essas transformações faziam os europeus acreditarem que viviam em um novo tempo, muito diferente daquele que imperou durante toda a Idade Média. Por isso, os europeus dos séculos XIV ao XVI acreditavam estar presenciando o verdadeiroRenascimento.
Assim, em grande parte da Europa, começaram a surgir escritores e artistas preocupados em expressar os valores daquela “nova” sociedade. Em grande parte, essas atividades culturais eram financiadas por ricos comerciantes e banqueiros.
Idéias e práticas do Renascimento
O comércio com o Oriente permitiu que muitos comerciantes europeus, principalmente de cidades de Veneza e Florença, na península Itálica, acumulassem grandes fortunas. Enriquecidos, alguns desses comerciantes, bem como governantes e papas, passaram a financiar a produção artística de escultores, pintores, arquitetos, músicos, escritores, etc.
Essa prática ficou conhecida como mecenato. E ao mesmo tempo que impulsionava as artes e as ciências, contribuía para reafirmar a autoridade politica daquelas pessoas que financiavam e protegiam os artistas. Afinal, os que recebiam financiamento expressavam, em grande parte, valores defendidos pelosmecena.
Entre os séculos XIV e XVI, a produção artística e literária foi t]ao intensa e variada que esse período recebeu a denominação de Renascimento ou Renascença. Esse movimento teve início na península Itálica, onde se localizavam cidades de intensas atividades culturais, como Florença e Veneza.
Oriental, dos reinos da Núbia, Etiópia e posteriormente Burundi e Uganda, sofreram grande influência religiosa em seu processo de organização cultural e espacial. Conflitos religiosos entre muçulmanos e cristãos foram decisivos para a nova organização desses reinos, a exemplo do Antigo Egito, que teve que se consolidar como Estado muçulmano entre duas potências cristãs. O resultado desses conflitos foi à conquista de Dongola em 1323 pelos muçulmanos, e a tomada gradativa do controle da Núbia em 1504, o que daria um golpe de misericórdia nos reinos cristãos da região.Nos casos da Núbia e da Etiópia, além dos conflitos religiosos existentes, o comércio principalmente com o Egito, foi outra atividade que influenciou diretamente, servindo como estímulo para a criação destes Estados.
ANTIGOS IMPERIOS
Em 1000 a.C., quando apresentaram as grandes civilizações Africanas, povos Semitas migraram para a atual Etiópia. O Rei de Cush fundou no Egito a 25ª (Vigésima quinta) Dinastia em 715 a.C. Em 533 a.C. transfere sua capital de Napata para Meroé, onde, cerca de cinqüenta anos depois, já se encontra uma metalurgia do ferro, altamente desenvolvida. Por volta do ano 100 a.C. desabrocha, na Etiópia, o Reino de Axum. O tempo que se passou até a chegada dos árabes à África Ocidental foi, durante muitos séculos, considerado um tempo obscuro, face à absoluta ausência de relatos escritos, que só apareceram nos séculos XVI e XVII, com o Tarik-Al-Fattah e o Tarik-Es-Sudam, redigidos, respectivamente, por Muhammad Kati e Abderrahman As Saadi, ambos nascidos em Tombuctu.
O IMPÉRIO SONGHAI foi um estado pré-colonial africano e grande civilização ocidental, em Mali.
No começo do seculo XV ate o final do seculo 16, Songhai foi um dos maiores impérios africanos da história.
Esse império tinha o mesmo nome de seu grupo de líderes, os Songhai. Sua capital era a cidade de Gao, onde uma pequeno estado Songhai já existia desde o século XI. Sua base de poder era sobre a volta do rio Níger nos dias atuais Níger e Burkina Faso.
A cidade do Songhai originou-se na região de Dendi, do noroeste de Nigéria e o rio expandido chega gradualmente de Níger, no século VIII. No ano 800, estabeleceram uma cidade do mercado florescendo em Gao.
Aceitaram o Islão em torno do ano 1000. Por diversos séculos, dominaram os estados adjacentes pequenos, quando foram controlados ao mesmo tempo pelo império poderoso de Mali ao oeste.
No seculo XV, os songhai conquistaram Mali, formando um único império
O IMPÉRIO DE MALI, foi um estado que existiu na Africa Ocidental em meados dos anos 1230 e 1600 . O Império do Mali foi descrito pelos viajantes árabes como um Estado rico e suntuoso durante o seu auge, e certamente foi um importante centro comercial da África Moderna. Os Mansas do Mali ampliaram seu domínio sobre outros reinos da África, constituindo amplas redes de poder.
IMPÉRIO DE GANA, deve o seu nome moderno ao de um antigo império que dominava a África Ocidental durante a Idade Média.
O Gana foi provavelmente fundado durante a década de 300. Desde essa data até 770 os seus governantes constituíram a dinastia dos Magas, uma família berbere, apesar do povo ser constituído por negros das tribos Soninque.
Em 770 os Magas foram derrubados pelos Soninques, e o império expandiu-se grandemente sob o domínio de Kaya Maghan Sisse, que foi rei cerca de 790.
Nessa altura o Gana começou a adquirir uma reputação de ser uma terra de ouro. Atingiu o máximo da sua glória durante os anos 900 e atraiu a atenção dos Árabes .
Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga
IMPÉRIO DE JANEM-BORNU, foi um estado medieval africano que existiu por volta de 1387 ate 1893. Depois do século XI, ficou conhecido pelos geógrafos árabes como Império Kanem. Sobreviveu como reino independente de Bornu até 1900.
Em seu auge, abrangia uma área que atualmente corresponde a uma grande parte do atual Chad e partes do sul da Libia, alem do leste de Niger, o nordeste da Nigeria e o norte de Camarões.