quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A expansão das fronteiras da Colônias Portuguesa

No século XVII existiam limites territoriais onde ainda não estavam bem estabelecidos, Por que a Espanha ainda não havia demarcado seu território ibérico. Mas durante toda a união ibérica, o tratado de Tordesilhas esteve anulado. 
Logo depois da renovação portuguesa tiveram a necessidade de estabelecer fronteiras com os espanhóis e com os franceses. A expansão do território brasileiro acontece com o descobrimento e vai até o tratado de Madri em 1750. 
Nessa época teve seu território aumentado em duas vezes. Esse aumento é decorrente do desenvolvimento econômico e por interesses políticos da colonização. 
Já no século XVI, o povoamento colonial foi avançado aos poucos, mas apenas em áreas do litoral do nordeste e sudeste. Em meados do século XVII, o desenvolvendo das atividades produtivas. 
Mas aconteceu que na primeira metade do século os bandeirantes paulistas seguem para o sul, atrás dos índios que eram protegidos pelos jesuítas, com passar do tempo, ele começam a ir em sentido contrário, Para Goiás, Minas Gerais e Mato grosso, onde começam a procurar ouro.
FEITO POR LUIZ FELIPE RODRIGUES


A colonização da América Portuguesa

Na década de 1530 Portugal começou a sentir dificuldades em sustentar seu império colonial ultramarino no Oriente e na África e ao mesmo tempo manter a luxuosa corte metropolitana. Os problemas econômicos obrigaram-no a buscar novas alternativas, entre elas e efetiva ocupação da colônia americana. Essa nova realidade não era simples, pois implicava povoar a colônia, gerar atividade econômica sistemática e rentável, e, por fim, estruturar e assumir a administração colonial.
Para criar toda essa estrutura na colônia da América, era preciso disponibilizar recursos financeiros, financiar povoamento, mão-de-obra e assim por diante. O primeiro e mais importante passo nesse sentido foi dado com a implantação e o desenvolvimento da produção da cana-de-açúcar. Sua adaptação nas terras coloniais e sua rentabilidade no mercado europeu propiciaram o sucesso do empreendimento colonial na América portuguesa.
Ocupação Econômica: A Cana-de-açúcar A produção açucareira, nas décadas de 1530 e 1540, foi a primeira atividade econômica sistemática estabelecida pelos portugueses no Brasil. No século XVI, o açúcar ainda era relativamente raro, mas muito procurando pelos europeus; logo, havia bom mercado e a possibilidade de obter altos lucros. Portugal tinha experiência com a cultura de cana, pois já a havia cultivado com certo sucesso nas suas ilhas do Atlântico (Madeira e Cabo Verde). Além desses fatores, as condições geográficas e climáticas do Nordeste (solo bom e em quantidade, maior proximidade da Europa) também favoreciam o desenvolvimento dessa produção. Isso fez do açúcar o principal produto e do Nordeste o centro econômico, social e político do período.
Diante da possibilidade de lucro dessa atividade econômica, a metrópole logo procurou implementar de maneira plena o pacto colonial, que dava ao Estado o direito ao monopólio comercial da colônia. Em troca de tributos, esse monopólio poderia ser concedido a uma companhia comercial ou a grupos econômicos.
O Engenho Açucareiro Os custos financeiros para montar um engenho de açúcar eram altos, o que frustrou os planos e a ambição de pequenos produtores e obrigou, de início, os donatários a contraírem empréstimos internacionais, sobretudo de holandeses e italianos, que viabilizavam apenas a grande propriedade rural, o latifúndio.
Em torno do engenho concentrava-se a maior parte das atividades econômicas coloniais. A terra era destinada exclusivamente ao plantio da cana, por meio da monocultura, restando muito pouco espaço para a agricultura de subsistência e a criação de gado. Após a colheita, o açúcar era manufaturado nas instalações industriais constituídas pela moenda movida à força animal, humana ou à água, pela casa das caldeiras (onde se dava a purificação e o cozimento do caldo) e pela casa de purgar (onde ocorria o branqueamento do açúcar).
A situação do trabalhador no engenho era muito dura, pois ele vivia em ambiente de calor excessivo, cheio de acidentes, com jornadas prolongadas, trabalho noturno, etc. Para alguns estudiosos, a produção do açúcar era quase uma autêntica atividade industrial e provavelmente uma das mais complexas e mecanizadas entre as conhecidas naquele período. A produção em larga escala, a hierarquização das funções e a divisão das tarefas, assim como a disciplina do trabalho sequencial, já apontavam para a formação de fábricas, que somente seriam construídas na Europa na segunda metade do século XVIII.
FEITO POR LUIZ FELLIPE GARCIA


A Colonização da América Espanhola

A Colonização da América Espanhola




colonização espanhola na Américacomeçou com a chegada de Cristóvão Colombo às Antilhas em 1492. Colombo procurava um novo caminho para as Índias e convenceu-se de que o encontraria. Ele foi feito governador dos novos territórios e fez várias outras viagens através do Oceano Atlântico. Enriqueceu com o trabalho deescravos nativos, que os obrigou a minerarouro, e também tentou vender escravos naEspanha. Apesar de ser geralmente visto como um excelente navegador, era fraco como administrador e foi destituído do governo em 1500.
A chegada dos espanhóis à América insere-se no contexto da expansão marítima europeia. A colonização levou a Espanha a fazer incursões no novo continente, dominando e destruindo sociedades indígenas, como a dosincas e dos astecas, em busca de metais preciosos encontrados e explorados em grande quantidade pelos conquistadores, que se utilizavam para tanto da mão-de-obra servil indígena.
Para consolidarem a sua dominação nos territórios americanos, os espanhóis tiveram que travar muitas batalhas contra os habitantes nativos do continente. Os principais obstáculos para a conquista espanhola foram os impérios Inca e Asteca. Apesar de já estarem em declínio quando da chegada dos espanhóis e de não formarem um império com poder centralizado, os Maiasrepresentaram uma resistência considerável em cada uma de suas cidades autônomas.
Na conquista, os espanhóis consolidavam alianças com diversos povos indígenas. Esses povos não eram homogêneos, cada um tinha seus próprios interesses, cultura, inimigos, aliados. Os espanhóis exploraram as rivalidades existentes entre os povos indígenas, facilitando assim sua vitória. O número de aliados nativos tendia, inclusive, a superar o número de espanhóis nas batalhas. O uso de africanos também foi considerável, importância que foi aumentando à medida que se prolongava a conquista[1].
FEITO POR CAIKE

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

O absolutismo e a reforma religiosa

       O absolutismo e a reforma religiosa

Durante a Idade Moderna, a base do poder absoluto do rei foi formada pelas duas classes sociais de elite --a nobreza e a burguesia-- e pela igreja. No entanto, neste mesmo período, percebemos grandes transformações na organização religiosa do cristianismo, com o movimento reformista e a formação de novas doutrinas, iniciados por Lutero.

Apesar da quebra da unidade do cristianismo, dividido a partir de então em doutrinas diferentes, a religião continuou a ter um papel importante na formação cultural do homem europeu e, conseqüentemente, foi utilizada para apoiar e/ou justificar o poder real.

Ao analisarmos as estruturas do absolutismo em diversos países, percebemos a importância que a religião assumiu na organização do poder de Estado.

Apesar dessa importância, os principais teóricos do absolutismo se utilizaram do discurso racional, de origem renascentista. Maquiavel defende a utilização de todos os meios ao alcance dos governantes para a centralização do poder; para Thomas Hobbes, o absolutismo era necessário para a organização social, superando o "egoísmo intrínseco ao homem". No século 17, Jacques Bossuet, bispo francês, estabelece a relação entre o poder do rei e o poder de Deus.

Na península Ibérica, o absolutismo formou-se antes do movimento reformista e contou com o apoio do clero católico, uma vez que os vínculos entre a nobreza real e o alto clero eram muito fortes. Na França e na Inglaterra, onde a formação do absolutismo coincide cronologicamente com a reforma religiosa, é que percebemos a utilização da religião ou da igreja na luta pelo poder.

Na Inglaterra, o rei Henrique 8º optou pelo rompimento com a Igreja Católica e pela organização de uma nova igreja oficial, denominada Anglicana, que foi comandada diretamente por ele, que, apoiado pelo Parlamento, controlava o poder político e religioso ao mesmo tempo, consolidando o absolutismo.

Na França, a nova religião, calvinista, serviu de base para a organização do grupo que fez oposição ao absolutismo real, os huguenotes, e foi responsável pelo retardamento da formação do absolutismo.

Dica: As igrejas foram apenas manipuladas pelos interesses políticos? De que maneira as religiões se beneficiaram da organização do absolutismo?





Feito por Luiz Felipe Rodrigues

A Europa Moderna:Grandes Navegações



O reaquecimento do comércio no final da Idade Média trouxe uma série de transformações na economia e na sociedade européia como um todo. A integração comercial com os países do Oriente sedimentou a formação de um amplo mercado consumidor interessado na compra de produtos manufaturados e especiarias provenientes de países como Índia e China. No entanto, esse comércio era caracterizado por alguns entraves que impediam sua expansão.

Para que alguém tivesse acesso a essas mercadorias, era necessário percorrer longas rotas comerciais geralmente intermediadas por árabes, comerciantes de algumas cidades italianas e as grandes feiras que distribuíram tais produtos na Europa. Dessa forma, o valor final destas mercadorias acabava ganhando um valor elevado mediante o grande número de atravessadores que integravam a circulação destes bens. Com isso, este comércio se restringia a uma pequena população de alto poder aquisitivo.

Outro fator que também pesava contra a expansão comercial era a falta de moedas no interior da própria economia européia. A escassez de metais preciosos e o escoamento das moedas disponíveis para o mundo Oriental surgia como um outro empecilho ao desenvolvimento mercantil. Mediante tal situação, o comércio se via prejudicado por tamanha dificuldade e, consequentemente, a expansão de toda a economia européia se via inviabilizada.

A solução para essas dificuldades surgiu por meio de dois acontecimentos históricos que contribuiu no vislumbre de um novo panorama sócio-econômico. Em primeiro lugar, damos destaque ao processo de consolidação das monarquias na Europa, que contou com o forte apoio da burguesia, tendo em vista o seu interesse em viabilizar a formação de um cenário político estável e a propagação de padrões monetários e tributários que pudessem garantir seus lucros.

Paralelamente, para que a prática comercial alcançasse lucros mais expressivos, ocorreu uma procura por novas rotas comerciais que pudessem eliminar os diversos intermediários que costumeiramente participavam desse processo. Além disso, os navegadores dessa época saíram à procura de novas terras onde fosse possível realizar a obtenção de metais preciosos para a fabricação de moedas. Mediante esse novo quadro, temos estabelecido o período das Grandes Navegações.

Sem dúvida, para que esse tipo de empreendimento fosse levado adiante era necessária uma enorme quantidade de capital a ser investido. Nesse aspecto, as monarquias nacionais que se firmaram com o apoio burguês participaram ativamente na formação de expedições marítimas incumbidas de encontrar novas rotas, centros comerciais e áreas de colonização. O interesse monárquico era explicado principalmente pela possibilidade de fortalecimento do Estado mediante um maior volume de impostos a ser arrecadado.

Dessa forma, podemos estabelecer os vários fatores que contribuíram diretamente na aventura marítima que inseriu a Europa no período moderno. A saída aos mares, os novos interesses econômicos e a descoberta de outras terras e civilizações são algumas das conseqüências maiores desse fenômeno histórico que permitiu o fortalecimento da burguesia mercantil européia. A partir de então, o Velho Mundo passou a estar interligado a outras partes do globo de uma forma nunca antes vista.




Feito por Luiz Felipe Rodrigues

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

O Renascimento




O Renascimento

As mudanças ocorridas na Europa, como o desenvolvimento do comércio e das cidades  e a expansão marítima, foram acompanhadas por um intenso movimento cultural.

Essas transformações faziam os europeus acreditarem  que viviam  em um novo tempo, muito diferente daquele que imperou durante toda a Idade Média. Por isso, os europeus dos séculos XIV ao XVI acreditavam estar presenciando o verdadeiroRenascimento.

Assim, em grande parte da Europa, começaram a surgir escritores e artistas preocupados em expressar os valores daquela “nova” sociedade. Em grande parte, essas atividades culturais eram financiadas por ricos comerciantes e banqueiros.


Idéias e práticas do Renascimento

O comércio com o Oriente permitiu que muitos comerciantes europeus, principalmente de cidades de Veneza e Florença, na península Itálica, acumulassem grandes fortunas. Enriquecidos, alguns desses comerciantes, bem como governantes e papas, passaram a financiar a produção artística de escultores, pintores, arquitetos, músicos, escritores, etc.

Essa prática ficou conhecida como mecenato. E ao mesmo tempo que impulsionava as artes e as ciências, contribuía para reafirmar a autoridade politica daquelas pessoas que financiavam e protegiam os artistas. Afinal, os que recebiam financiamento  expressavam, em grande parte, valores defendidos pelosmecena.

Entre os séculos XIV e XVI, a produção artística e literária foi t]ao intensa e variada que esse período recebeu a denominação de Renascimento ou Renascença.
Esse movimento teve início na península Itálica, onde se localizavam cidades de intensas atividades culturais, como Florença e Veneza.

Feito por Luiz Fellipe Garcia

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Reinos e Impérios Africanos

                        Reinos e Impérios Africanos 

Oriental, dos reinos da Núbia, Etiópia e posteriormente Burundi e Uganda, sofreram grande influência religiosa em seu processo de organização cultural e espacial. Conflitos religiosos entre muçulmanos e cristãos foram decisivos para a nova organização desses reinos, a exemplo do Antigo Egito, que teve que se consolidar como Estado muçulmano entre duas potências cristãs. O resultado desses conflitos foi à conquista de Dongola em 1323 pelos muçulmanos, e a tomada gradativa do controle da Núbia em 1504, o que daria um golpe de misericórdia nos reinos cristãos da região.Nos casos da Núbia e da Etiópia, além dos conflitos religiosos existentes, o comércio principalmente com o Egito, foi outra atividade que influenciou diretamente, servindo como estímulo para a criação destes Estados.


ANTIGOS IMPERIOS

Em 1000 a.C., quando apresentaram as grandes civilizações Africanas, povos Semitas migraram para a atual Etiópia. O Rei de Cush fundou no Egito a 25ª (Vigésima quinta) Dinastia em 715 a.C. Em 533 a.C. transfere sua capital de Napata para Meroé, onde, cerca de cinqüenta anos depois, já se encontra uma metalurgia do ferro, altamente desenvolvida. Por volta do ano 100 a.C. desabrocha, na Etiópia, o Reino de Axum. O tempo que se passou até a chegada dos árabes à África Ocidental foi, durante muitos séculos, considerado um tempo obscuro, face à absoluta ausência de relatos escritos, que só apareceram nos séculos XVI e XVII, com o Tarik-Al-Fattah e o Tarik-Es-Sudam, redigidos, respectivamente, por Muhammad Kati e Abderrahman As Saadi, ambos nascidos em Tombuctu.




O IMPÉRIO SONGHAI foi um estado pré-colonial africano e grande civilização ocidental, em Mali.
No começo do seculo XV ate o final do seculo 16, Songhai foi um dos maiores impérios africanos da história.
Esse império tinha o mesmo nome de seu grupo de líderes, os Songhai. Sua capital era a cidade de Gao, onde uma pequeno estado Songhai já existia desde o século XI. Sua base de poder era sobre a volta do rio Níger nos dias atuais Níger e Burkina Faso.
A cidade do Songhai originou-se na região de Dendi, do noroeste de Nigéria e o rio expandido chega gradualmente de Níger, no século VIII. No ano 800, estabeleceram uma cidade do mercado florescendo em Gao.
Aceitaram o Islão em torno do ano 1000. Por diversos séculos, dominaram os estados adjacentes pequenos, quando foram controlados ao mesmo tempo pelo império poderoso de Mali ao oeste.
No seculo XV, os songhai conquistaram Mali, formando um único império


O IMPÉRIO DE MALI, foi um estado que existiu na Africa Ocidental em meados dos anos 1230 e 1600 . O Império do Mali foi descrito pelos viajantes árabes como um Estado rico e suntuoso durante o seu auge, e certamente foi um importante centro comercial da África Moderna. Os Mansas do Mali ampliaram seu domínio sobre outros reinos da África, constituindo amplas redes de poder.

IMPÉRIO DE GANA, deve o seu nome moderno ao de um antigo império que dominava a África Ocidental durante a Idade Média.
O Gana foi provavelmente fundado durante a década de 300. Desde essa data até 770 os seus governantes constituíram a dinastia dos Magas, uma família berbere, apesar do povo ser constituído por negros das tribos Soninque.
Em 770 os Magas foram derrubados pelos Soninques, e o império expandiu-se grandemente sob o domínio de Kaya Maghan Sisse, que foi rei cerca de 790.
Nessa altura o Gana começou a adquirir uma reputação de ser uma terra de ouro. Atingiu o máximo da sua glória durante os anos 900 e atraiu a atenção dos Árabes .
Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga

IMPÉRIO DE JANEM-BORNU, foi um estado medieval africano que existiu por volta de 1387 ate 1893. Depois do século XI, ficou conhecido pelos geógrafos árabes como Império Kanem. Sobreviveu como reino independente de Bornu até 1900.
Em seu auge, abrangia uma área que atualmente corresponde a uma grande parte do atual Chad e partes do sul da Libia, alem do leste de Niger, o nordeste da Nigeria e o norte de Camarões.

Feito por Caike.