No século XVII existiam limites territoriais onde ainda não estavam bem estabelecidos, Por que a Espanha ainda não havia demarcado seu território ibérico. Mas durante toda a união ibérica, o tratado de Tordesilhas esteve anulado.
Logo depois da renovação portuguesa tiveram a necessidade de estabelecer fronteiras com os espanhóis e com os franceses. A expansão do território brasileiro acontece com o descobrimento e vai até o tratado de Madri em 1750.
Nessa época teve seu território aumentado em duas vezes. Esse aumento é decorrente do desenvolvimento econômico e por interesses políticos da colonização.
Já no século XVI, o povoamento colonial foi avançado aos poucos, mas apenas em áreas do litoral do nordeste e sudeste. Em meados do século XVII, o desenvolvendo das atividades produtivas.
Mas aconteceu que na primeira metade do século os bandeirantes paulistas seguem para o sul, atrás dos índios que eram protegidos pelos jesuítas, com passar do tempo, ele começam a ir em sentido contrário, Para Goiás, Minas Gerais e Mato grosso, onde começam a procurar ouro.
Na década de 1530 Portugal começou a sentir dificuldades em sustentar seu império colonial ultramarino no Oriente e na África e ao mesmo tempo manter a luxuosa corte metropolitana. Os problemas econômicos obrigaram-no a buscar novas alternativas, entre elas e efetiva ocupação da colônia americana. Essa nova realidade não era simples, pois implicava povoar a colônia, gerar atividade econômica sistemática e rentável, e, por fim, estruturar e assumir a administração colonial.
Para criar toda essa estrutura na colônia da América, era preciso disponibilizar recursos financeiros, financiar povoamento, mão-de-obra e assim por diante. O primeiro e mais importante passo nesse sentido foi dado com a implantação e o desenvolvimento da produção da cana-de-açúcar. Sua adaptação nas terras coloniais e sua rentabilidade no mercado europeu propiciaram o sucesso do empreendimento colonial na América portuguesa.
Ocupação Econômica: A Cana-de-açúcar A produção açucareira, nas décadas de 1530 e 1540, foi a primeira atividade econômica sistemática estabelecida pelos portugueses no Brasil. No século XVI, o açúcar ainda era relativamente raro, mas muito procurando pelos europeus; logo, havia bom mercado e a possibilidade de obter altos lucros. Portugal tinha experiência com a cultura de cana, pois já a havia cultivado com certo sucesso nas suas ilhas do Atlântico (Madeira e Cabo Verde). Além desses fatores, as condições geográficas e climáticas do Nordeste (solo bom e em quantidade, maior proximidade da Europa) também favoreciam o desenvolvimento dessa produção. Isso fez do açúcar o principal produto e do Nordeste o centro econômico, social e político do período.
Diante da possibilidade de lucro dessa atividade econômica, a metrópole logo procurou implementar de maneira plena o pacto colonial, que dava ao Estado o direito ao monopólio comercial da colônia. Em troca de tributos, esse monopólio poderia ser concedido a uma companhia comercial ou a grupos econômicos.
O Engenho Açucareiro Os custos financeiros para montar um engenho de açúcar eram altos, o que frustrou os planos e a ambição de pequenos produtores e obrigou, de início, os donatários a contraírem empréstimos internacionais, sobretudo de holandeses e italianos, que viabilizavam apenas a grande propriedade rural, o latifúndio.
Em torno do engenho concentrava-se a maior parte das atividades econômicas coloniais. A terra era destinada exclusivamente ao plantio da cana, por meio da monocultura, restando muito pouco espaço para a agricultura de subsistência e a criação de gado. Após a colheita, o açúcar era manufaturado nas instalações industriais constituídas pela moenda movida à força animal, humana ou à água, pela casa das caldeiras (onde se dava a purificação e o cozimento do caldo) e pela casa de purgar (onde ocorria o branqueamento do açúcar).
A situação do trabalhador no engenho era muito dura, pois ele vivia em ambiente de calor excessivo, cheio de acidentes, com jornadas prolongadas, trabalho noturno, etc. Para alguns estudiosos, a produção do açúcar era quase uma autêntica atividade industrial e provavelmente uma das mais complexas e mecanizadas entre as conhecidas naquele período. A produção em larga escala, a hierarquização das funções e a divisão das tarefas, assim como a disciplina do trabalho sequencial, já apontavam para a formação de fábricas, que somente seriam construídas na Europa na segunda metade do século XVIII.
A colonização espanhola na Américacomeçou com a chegada de Cristóvão Colombo às Antilhas em 1492. Colombo procurava um novo caminho para as Índias e convenceu-se de que o encontraria. Ele foi feito governador dos novos territórios e fez várias outras viagens através do Oceano Atlântico. Enriqueceu com o trabalho deescravos nativos, que os obrigou a minerarouro, e também tentou vender escravos naEspanha. Apesar de ser geralmente visto como um excelente navegador, era fraco como administrador e foi destituído do governo em 1500.
A chegada dos espanhóis à América insere-se no contexto da expansão marítima europeia. A colonização levou a Espanha a fazer incursões no novo continente, dominando e destruindo sociedades indígenas, como a dosincas e dos astecas, em busca de metais preciosos encontrados e explorados em grande quantidade pelos conquistadores, que se utilizavam para tanto da mão-de-obra servil indígena.
Para consolidarem a sua dominação nos territórios americanos, os espanhóis tiveram que travar muitas batalhas contra os habitantes nativos do continente. Os principais obstáculos para a conquista espanhola foram os impérios Inca e Asteca. Apesar de já estarem em declínio quando da chegada dos espanhóis e de não formarem um império com poder centralizado, os Maiasrepresentaram uma resistência considerável em cada uma de suas cidades autônomas.
Na conquista, os espanhóis consolidavam alianças com diversos povos indígenas. Esses povos não eram homogêneos, cada um tinha seus próprios interesses, cultura, inimigos, aliados. Os espanhóis exploraram as rivalidades existentes entre os povos indígenas, facilitando assim sua vitória. O número de aliados nativos tendia, inclusive, a superar o número de espanhóis nas batalhas. O uso de africanos também foi considerável, importância que foi aumentando à medida que se prolongava a conquista[1].